Recentemente vi uma postagem sobre ateísmo para crianças, muito interessante, em um blog de um colega e hoje resolvi dar uma pesquisada sobre o assunto. Depois de uma "googlada" descobri o artigo A Bússola de Ouro: Ateísmo para Crianças através do cinema e de livros infantis (http://www.portaldafamilia.org/artigos/artigo634.shtml), de K. A. de Rezende. Bem, o artigo fala do perigo das obras de Phillip Pullman, que tenta, subliminarmente denegrir o cristianismo e acaba defendendo um ponto de vista bem preconceituoso. O autor (do artigo) comenta até que as obras referidas possuem conteúdo "mau". Não sou ateu (na realidade considero-me agnóstico), mas creio que se os religiosos podem defender um ponto de vista próprio, porque os ateus também não podem fazer o mesmo sem ser considerados maus? Não precisamos acreditar em divindades ou num deus para sermos pessoas boas. E se olharmos para o histórico de religiões como o Catolicismo, veremos realmente quem foi mau de verdade (inquisição). Não sei se meu ponto de vista é o correto, mas fico doente quando tentam impor-me a verdade baseada em escrituras dos próprios homens (ditas inspiradas por Deus), as quais são recheadas de contradições (nunca divulgadas). Acho que devemos fundamentar nossas crenças em algo concreto e não em relatos que parecem tão mágicos quantos os contos de fadas que o autor do artigo tenta denegrir.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
As vezes, quando uma conversa entra em algum assunto relacionado com religião, eu costumo dizer que não acredito em instituições religiosas (igrejas - nenhuma delas), e em várias destas conversas, alguém me pergunta, de forma taxativa: "Mas você não acredita na bíblia?"
Então resolvo colocá-los pra pensar e aproveito pra dar uma aulinha de História pra eles:
"A igreja católica, durante muitos séculos, dominou toda a Europa e sempre tentou dominar a Ásia, Africa e o Oriente Médio (As cruzadas), e durante esse período, ela dominava a escrita, realizava as missas em latim, mantendo a população ao mesmo tempo ignorante e sem compreender o que lhes era passado, e quem pode garantir que nesse período a igreja católica não criou ou alterou* a bíblia para benefício próprio (vale lembrar que a bíblia "evangélica" é derivada da católica)
Alterou: apenas considerando a remota possibilidade da bíblia ter sido criada com alguma espécie de "inspiração divina".
Postar um comentário