quinta-feira, 1 de novembro de 2007

286 Ressuscitado

Não foi T-Virus que reanimou esta máquina. Comprei a placa-mãe com microprocessador 286 de um colega de São Paulo. Parecia nova, em excelente estado. Por sorte tenho algumas memórias SIMM de 30 vias e pude deixar a máquina com 2MB de RAM. Uma placa de vídeo Trident com 1024kB ISA tambem foi adicionada ao micro, além de uma super IDE, que permitiu usar uma unidade de disco de 3,5" e um disco rígido de 170MB. Uma super-máquina para a época. Consegui os discos originais do MSDOS 6.2 e pronto - a máquina estava completa.



O 286 foi montado em um velho gabinete NK (do meu primeiro PC - 486DLC). O monitor acima é um VGA monocromático de fósforo branco.


Abaixo fotos da placa de vídeo e informações sobre a mesma.





Uma placa de vídeo com 1024kB de memória em um 286 equivaleria a uma placa de vídeo com 256MB em um Celeron atual.


Vista superior do micro montado (sem a fonte AT).



Acima vista das memórias e da super IDE.

sábado, 27 de outubro de 2007

MSX SHARP HOTBIT com drive de 3,5" embutido

Já faz algum tempo que estava pensando em uma maneira de embutir uma unidade de disco flexível de 3,5" no meu HOTBIT HB-8000. Infelizmente a SHARP não deixou muito espaço para acessórios internos neste computador.

Bem, resolvi tentar montar tudo na noite passada e acabei com um resultado bem razoável, tendo em vista as medidas justas do HOTBIT. O espaço que encontrei foi entre a fonte e a entrada de cartucho superior, mas tive de deixar uns dois centímetros da unidade de disco para o lado de fora, porque a placa de circuito impresso do teclado não permitia que o drive ficasse totalmente embutido.




Como podem ver pela foto acima, tive de cortar um bom pedaço da parte traseira da tampa superior do HOTBIT, serviço feito com um ferro de soldar e o acabamento final ficou por conta de um estilete. Ficou um pouco grosseiro mas atendeu as especificações. Uma pequena furação foi feita para fixa o drive com um parafuso.



Pelas duas fotos acima vemos como o drive ficou posicionado na tampa superior. O drive é um de marca ignorada (genérica) de PC. Cortei o excesso do cabo de dados obviamente por causa da falta crônica de espaço. Não precisei fazer adaptação alguma tanto no drive como no cabo, já que o cabo já estava com inversão necessária para transformar o drive como "A". Maiores informações sobre inversão de drive no site de Eduardo Luccas: www.luccas.com.br. A interface de disco é uma TL-420 da TeknoLógica, a qual foi posicionada na entrada lateral de cartucho. O cabo passou por uma estreita abertura para ir do conector da interface até o drive.



O conector de força do drive foi implementado usando um retirado de uma velha fonte de PC e conectado as respectivas saídas na fonte do HOTBIT.



E abaixo os resultados de como ficou:







Não ficou muito discreto mas pelo menos ficou prático, já que carrego tudo agora como se fosse um conjunto único, sem cabos pendurados pelo lado de fora, incluindo o drive. E ainda a entrada de cartuchos superior está liberada para jogar o Pitfall II de vez em quando.


Acima os testes finais para garantir que está tudo funcionando.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Sonho estranho

Não sou espiritualista e muito menos religioso. Muito ao contrário, sou racional ao extremo e tento questionar tudo que vejo de modo a cobrir todas as possibilidades para as situações que vivo e observo. Bem, acaba não sobrando espaço algum para crenças espirituais, curandeirismos etc, já que tento ver o mundo através de uma ótica científica. Deixo claro para que esta postagem não gere dúvidas sobre o que eu acredito. Bem, sonho bastante, talvez por ter uma mente bem ativa (acredito que seja assim) e ter uma imaginação fértil e bem alimentada por diversas mídias (TV, cinema, jornais, Internet etc), mas o sonho que tive hoje foi um dos mais estranhos que me lembre.

Lembro-me de ter começado a andar de bicicleta por uma estrada desconhecida até chegar em um ponto onde tinha um longo declive quase vertical. Tive vertigens ao olhar para baixo. Voltei, peguei uma carona em um carro estranho e acompanhado de minha esposa fui para na casa de parentes dela (nenhum que eu conheça). Algumas das supostas primas dela começaram a me paparicar e ela com ciúmes foi embora. Quando as primas dela pediram para que eu pegasse um pouco de sobremesa (um caldo esquisito de textura e cor similar a um gel transparente com pedaços de algo parecido com coentro picado) dei conta do que aconteceu e fui atrás de minha esposa.

Encontrei-la em uma calçada, numa rua de terra batida. Sentei com ela e ficamos tranquilo até que apareceram dois caminhões tipo Mercedes antigo, ambos de cor azul. Os dois passaram em alta velocidade, um atirando no outro, com canhões! Com medo, saímos da calçada e entramos no terreno de uma casa humilde, que descobrirmos ser uma pousada. Logo em seguida surgem dois carros, um hatch de cor clara (não lembro o modelo) e atrás um Escort azul. Os dois carros desceram uma ladeira, lotados de gente (pareciam ser duas famílias viajando) gritando desesperados até pararem e explodirem. Isso mesmo, uma explosão incendiária! Corri até a pousada peguei o maior dos dois extintores que estavam empillhados e fui até os carros em chamas para tentar apagar o fogo. Direcionei o jato do extintor de pó para o Escort até apagar o fogo e quando este se extinguiu vi vários corpos carbonizados, mas alguem ainda se movimentava. Corri para o próximo carro, com chamas menores e seus passageiros não tão queimados como o do Escort, mas ainda assim seriamente queimados. Ao acionar o extintor o que saiu foi só um jato de ar sem pó que atiçou as chamas queimando ainda mais os passageiros que se contorciam muito. Estranho que ninguem tentou sair dos carros em chamas. Fiquei desesperado e congelei. Acabei acordando 15 minutos antes da minha hora (06:00), assustado.

Estranho, não?

domingo, 21 de outubro de 2007

Última parte do artigo sobre Prince of Persia

Finalmente conclui no dia 07 deste mês o meu artigo sobre o jogo Prince of Persia para Apple II para a revista eletrônica Jogos 80.


Na última edição (04) foi lançado a primeira parte do artigo, contando um pouco da história e curiosidades e disponibilizando os mapas das seis primeiras fases do jogo.



Na próxima (a ser lançada em breve) conclui os mapas das fases sete até doze, completando o caminho percorrido por mais de 250 salas. Deu muito trabalho pois fiz questão de montar o artigo a moda antiga, jogando em uma máquina real (TK3000//e) ao inves de usar emuladores, tirando foto de cada sala do jogo.



Como podem ver, sou fanático por este jogo, o qual considero emocionante. Já tive o prazer de jogar ele em diversas outras plataformas, como Master System, PC, Mac, Super Nintendo e Sega CD.

Clássico da Apple

Este é um Macintosh Classic, de 1990. Ele foi um dos últimos Macs com vídeo embutido no gabinete equipados com microprocessador Motorola 68k (depois dele veio o Classic II e Color Classic).


Foi turbinado com 4MB de RAM (o original vinha somente com 1MB) e disco rígido SCSI de 520MB (o original de 40MB veio queimado). A unidade de disco flexível foi substituída por outra de um Power Macintosh e o micro perdeu a função auto-inject para disquetes (fiz a burrada de tentar limpar a unidade original e fiz a caca de levantar a cabeça de leitura/gravação para passar um cotonete com álcool isopropílico: nunca mais leu nada). Para inserir um disquete preciso empurrar ele com uma tampa de caneta ou coisa parecida.


Inicialmente instalei o System 6.0.8 mas como não conseguir habilitir localtalk com ele, tive de apelar para o System 7.0.1. Ambas as versões estão disponíveis para download gratis no site da Apple (a Microsoft nunca fez isso com sistema operacional algum dela, nem mesmo o MSDOS). Foi muito fácil compartilhar arquivos entre ele e meu Power Macintosh 7200 (o qual desisti de vender para facilitar o intercâmbio de arquivos entre a Internet e o Classic), usando um cabo serial padrão Apple.

Apesar de ser monocromático ele tem ótima resolução gráfica, característica refletida diretamente em seus jogos. A primeira versão de Prince of Persia para Mac foi uma das melhores já implementadas.

Um video-game do jurássico?

Não, não é do período jurássico. É bem mais recente, ele é do cretáceo. É um Odyssey 2, da Philips.


Este é de 1983. Velhinho, heim? Mas está funcionando muito bem, e foi atualizado com saída de áudio e vídeo composto, para funcionar nas TV's novas.



Cinco jogos fazem parte da minha coleção:

OVNI
ALIEN
COME-COME
COME-COME 2
e PICK AXE PETE! (conhecido no Brasil como DIDI NA MINA ENCANTADA)


Apesar da baixa resolução (menor que a do Atari 2600) ele possuía bons jogos e o teclado de membrana abria muitas possibilidades para jogos interessantes, como o Cryptlogic.

sábado, 20 de outubro de 2007

Projeto e-saber

Muito legal pegar a primeira turma do projeto e-saber.

Aqui estão as fotos do lançamento:

http://tinyurl.com/26xra4 (flickr)

O vídeo está aqui:

http://br.youtube.com/watch?v=X1Hpsb7H3U4

É muito bom participar de um projeto social, especialmente como voluntário.

FANZINE.PAS

Já faz algum tempo que lancei minha primeira fanzine: FANZINE.PAS, a qual pode ser baixada a partir da url http://www.fanzinepas.clic3.net/. O assunto principal: linguagem Pascal e afins (Delphi, Free Pascal, Lazarus, Turbo Pascal etc). Deu um trabalhão, mas no final foi muito bem recebida.



Estou esperando as férias (dezembro/2007) para começar a próxima edição.

Quem quiser participar é só me avisar.

Meus dois Apple II

Estes são os dois Apple II compatíveis de minha coleção. O TK 3000//e é nacional. Este modelo é de 1986, fabricado pela falecida Microdigital é compatível com o Apple//e. Foi sem dúvida o melhor clone de Apple II fabricado no Brasil. Abaixo meu TK equipado com monitor de vídeo composto, unidade de disco externa e Apple mouse (incluindo interface) além da famosa CFFA IDE.




O Laser 128 é asiático. Fabricado pela VTC, concorria diretamente com o Apple//c, com o qual era compatível. Este modelo é de 1989. O Laser 128 possui um teclado muito macio, o melhor que já vi, dentre os antigos. Abaixo um equipado com um monitor CGA e unidade de disco externa. Também tenho uma CFFA/IDE dedicada para ele.


sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Saudações

Começo aqui, meu blog. Como era de se esperar (para quem me conhece), o principal assunto será minha coleção de micros e video-games antigos e programação (Free Pascal e Lazarus).

Este é um dos sonhos que realizei: um Imac G3 333MHz. Veio com 64MB de RAM e HD de 2GB mas já expandi o mesmo para 192MB de RAM e 10GB de HD. Por enquanto está com o Mac OS 9.1, mas em breve deve rodar o Mac OS X e finalmente poderei desenvolver software para este S.O. com o Lazarus.
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Depois de expandida, a máquina ganhou um gás danado, e se puder, vou expandir ainda mais. O mouse, como podem ver, não é original, mas combina com a cor do micro.

É impressionante ver a placa-mãe do mesmo. Muito pequena para um equipamento de 1999.
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Aproveitei a oportunidade para registrar as fotos de meu MSX, um Hotbit da Sharp. Abaixo, fotos do Hotbit, com cartucho de Pitfal II, além da interface de disco, rodando alguns jogos.